quarta-feira, 15 de junho de 2011

100 anos de História

100 anos de História

O Berço em Belém
Na virada do século XX, surge em várias partes do mundo o movimento denominado pentecostal, que difundia uma renovação dos moldes pregados pelas igrejas tradicionais, por meio do batismo com o Espírito Santo.

Contagiados por esta doutrina, os jovens missionários suecos residentes nos Estados Unidos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, receberam como missão pregar o evangelho em uma terra distante e desconhecida, chamada Pará. Foi então que partiram rumo a Belém, onde desembarcaram no dia 19 de novembro de 1910.
Inicialmente, integraram-se à Primeira Igreja Batista do Pará, localizada na Rua João Balbi. Porém, sentiram a necessidade de tomar um novo rumo.
A Missão
Desvinculado da Igreja Batista, o pequeno grupo pioneiro liderado pelos missionários ficou sem lugar para se reunir. Foi então que o casal Henrique e Celina Albuquerque ofereceu a ala de sua casa, na Rua Siqueira Mendes, para o início de uma das maiores obras pentecostais do último século.

Assim, no dia 18 de junho de 1911, na sala do casal Albuquerque, surgiu uma nova igreja, inicialmente chamada Missão da Fé Apostólica. Somente após sete anos de sua fundação, recebeu a denominação de Assembleia de Deus.
O Templo
As reuniões na Rua Siqueira Mendes duraram cerca de três meses. Depois, para facilitar o acesso, a igreja mudou-se para a residência de José Batista de Carvalho, na rua São Jerônimo (atual Avenida Governador José Malcher).

Em 8 de novembro de 1914, os membros passaram a se reunir em seu primeiro templo livre, situado na Travessa Nove de Janeiro. Ali ficaram até 30 de outubro de 1926, quando o pastor Samuel Nyström transferiu a sede da igreja para a Travessa 14 de Março, antigo nº 759. Nesse mesmo local, o pastor Firmino Gouveia inaugurou o atual Templo Central da Assembleia de Deus em Belém no dia 23 de abril de 1988.
Fé sem Fronteiras
Paralelamente à obra desenvolvida em Belém, a igreja caminhava a passos largos para a sua expansão, com cultos públicos em vários lugares, orações pelos enfermos e batismos com o Espírito Santo. A ilha do Marajó, onde os missionários estiveram apenas um mês após o desembarque em Belém, transformou-se em um dos mais ricos berços do movimento Pentecostal Brasileiro.

Começando pelos municípios arredores, o evangelho pentecostal espalhou-se por todo o Estado do Pará. Assim, enquanto Gunnar Vingren cuidava da igreja em Belém, Daniel Berg e um grupo que se formava saiu espalhando a mensagem por lugares como Bragança, Vigia, Timboteua, São Luís do Pará, Capanema, Quatipuru, Bonito, Primavera e Tauari.
O crescimento fenomenal da Assembleia de Deus está ligado diretamente ao trabalho dos leigos. Desde o início, a igreja valorizou o trabalho dos membros. Isso levou a mensagem pentecostal para os lares, praças e ruas e fez a igreja entrar nas prisões, hospitais e prédios públicos. Cada fiel da igreja tornou-se um evangelista. Não demorou muito para alguns desses homens e mulheres cruzassem as fronteiras do Pará.
Os resultados deram à igreja pentecostal a dimensão que hoje vemos. O rápido crescimento exigiu novos líderes e norteou a expansão da nova igreja.
Comemorações Inesquecíveis
A cada ano, a Assembleia de Deus em Belém, comemora sua existência com uma grande festa no Pará e no Brasil. Algumas festas foram marcantes, como o Jubileu de Ouro, em 1961, quando a igreja comemorou meio século de existência. Na ocasião, estiveram presentes o missionário fundador Daniel Berg e o missionário Ivar Vingren, filho do missionário Gunnar Vingren, já falecido na época. A festa do Jubileu não foi apenas local. Em diversas cidades brasileiras, essa data histórica foi igualmente festejada. Nesse período, os pentecostais brasileiros eram estimados em cerca de um milhão de pessoas.

Já em 2001, a igreja celebrou seus 90 anos de bem sucedida história. As comemorações oficiais começaram com uma marcha (com aproximadamente 100 mil pessoas) pela cidade de Belém.

Sobre a Festa

Junho de 2011. A Assembleia de Deus receberá pessoas de todas as partes do mundo, que participarão dos eventos comemorativos deste período simbólico para a capital do Estado do Pará. Uma extensa programação vai ser promovida em Belém, reunindo cerca de 300 mil pessoas, visitantes e moradores.
São aguardadas caravanas que se hospedarão nos hotéis e em casas de famílias; que circularão pelas ruas de Belém; que frequentarão os lugares referências da história e cultura locais; que encontrarão o acolhimento necessário para festejar. A expectativa é que a rotina da cidade se transforme.
No dia 16 de junho, abrindo a agenda das comemorações, serão inauguradas importantes obras que marcarão a história do nosso Centenário e a cidade de Belém, berço da nossa Igreja: o Museu Nacional da Assembleia de Deus; a Avenida Centenário; e o Centenário Centro de Convenções. Com capacidade para 20 mil pessoas, o centro de convenções está em construção numa área de 40 mil metros quadros, localizada próximo ao Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, que também será palco de parte da programação do Centenário.
A ampla programação contará com a presença dos maiores conferencistas e cantores nacionais e internacionais, como o evangelista Reinhard Bonnke, a missionária Helena Raquel e o pastor Silas Malafaia, que participarão desse momento único.
Desafios do Centenário
  • 20.000 decisões, 10.000 batizados em águas e no Espírito Santo;
  • 100 novos templos e 1.000 novos Núcleos Missionários;
  • 500 mil quilos de alimentos para pessoas famintas;
  • Inauguração da Avenida Centenário, do Centro de Convenções do Centenário e do Museu Histórico Nacional;
  • Grande Celebração do Centenário: 16 a 18 de Junho de 2011.

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